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segunda-feira, 7 de abril de 2008

*DISCURSO SEM VERBOS*

AIANDA QUE pareça incrível, eis um artigo em que não se encontra um único verbo. Transcrevemos essa obra prima de redação, traduzida de um artigo publicado em “LE PETIT JOURNAL”, da França, no ano de 1897:

“VERBOS! Cousa intolerável da convenção antiga e ridícula para o atulhamento da frase, geralmente viva, leve e clara, sem eles! Invenção antipática e com a complicação de acordos e não-acordos de particípios; armadilha, aliás, pérfida para os exames de gramática. Por que não a supressão do verbo antes da reforma da ortografia? Além disso, que lição maravilhosa para nós a ausência deles num grande número de adágios da sabedoria humana! Exemplo: “Pequenas causas, grandes efeitos” etc. Que facilidade de trabalho, para as memórias rebeldes, nessa concisão de forma! Nenhuma palavra em excesso; nada de fútil, de embaraçoso; a essência concentrada da frase, com quatro ou cinco palavras: o “Liebig” o pensamento! Sim, o verbo eis o inimigo! Guerra contra ele! Morte aos indicativos, aos subjuntivos, aos imperativos, aos infinitivos, enfim, a tudo em “ivo” e, principalmente, ao terrível mais que perfeito do subjuntivo, triunfo dos belos falastrões do Sul, desde Avinhão até Caracole. Em lugar das odes na Academia, na Comédia Francesa, na inauguração da ponte Alexandre III, por que não um simples cumprimento, sem verbo, ao tsar e � tsaritisa? Novidade apreciável, certamente, para tais festas, notáveis pelas surpresas, pela decoração das ruas, pelo engrinaldamento das fachadas, pela floração artificial das árvores sem folhas, na praça central dos Campos Elíseos. Uma saudação sem verbo, ao tsar, que maravilhosa resposta � invasão desta estranha literatura do Norte, mas arrogante de seus sucessos ibsenianos entre nós e de sua influência fantástica nos costumes do nosso teatro! Que desafio ao mundo intelectual dos outros países! Que assombro no universo inteiro: a supressão do verbo na literatura da França! Coragem e confiança no progresso! Esperança, sobretudo, da mudança completa das regras gramaticais. E qual melhor surpresa, para a inauguração da Exposição mundial de 1900, que a ausência total do verbo – mesmo do mais útil na aparência – nos votos de boa vinda do Presidente da República da época – (sem dúvida o mesmo de hoje) – aos seus imperiais visitantes: Nicolau II, o xá da Pérsia e Menelik, os três bons amigos da França!”

INCOERÊNCIAS

SOMOS incoerentes muitas vezes, em nossas atitudes, pensamentos e análises.
Descrevo abaixo situações ilógicas, sendo algumas até injustas:

1 - O CAVALO ganha a corrida; o dono é quem recebe o prêmio.
2 - A COZINHEIRA faz o bom tempero; os louvores merece-os a patroa.
3 - O FILHO do pobre é amarelo; o do rico é pálido.
4 – O POBRE se embriaga; o rico se diverte.
5 – A PIADA do chefe é interessante e desconhecida; a do subordinado é sem graça e velha.
6 – A VISITA do rico é oportuna e desejada; a do pobre é intempestiva e desprezada.
7 – O MÉDICO é um santo, quando trata; é um demônio, quando manda a conta.
8 – O ADVOGADO é o maior, quando ganha a questão; é um desonesto, quando cobra os honorários.
9 – A SENTENÇA do juiz é luminosa e justa, quando favorável; cheia de erros e iníqua, quando desfavorável.
10 – SE O TIME ganha, os jogadores atuaram bem; se perde, o técnico orientou mal.
11 – O JUIZ de futebol é imparcial, quando nosso clube ganha; ladrão, quando perde.
12 – ERRO de sábio é engano; o do inculto, burrice.
13 – RECEBEMOS ato de gratidão porque fizemos noventa e nove favores; somos esquecidos e criticados porque deixamos de fazer o centésimo.
14 – DO COLEGA que sobe, lembramos até a cor dos olhos; do colega que fracassa, esquecemos até o nome.
15 – O LIMÃO, que devia ser maior, é menor; a lima, que devia ser menor, é maior.
16 – A CORDA, que devia ser fina, é grossa; o cordão, que devia ser grosso, é fino.
17 – FILHO de rico é engraçado; de pobre, é metido.
18 – RICO fica estressado, pobre fica louco.
19 – MULHER rica, se mal vestida, é simples; se pobre, é molambenta.
20 – ADOLESCENTE delicado, se rico, tem distúrbio glandular; se pobre, é veado.
21 – QUEM joga e perde é viciado; quem joga e ganha é abortado.
22 – RICO teimoso tem personalidade; pobre, tinhoso.
23 – SENDO pouco o castigo, irrita; sendo muito, amansa.
24 – O ESQUECIMENTO no moço é distração; no velho, é esclerose.
25 – NA MOCIDADE, deixamos o vício; na velhice, o vício nos deixa.
26 – DISENTERIA de rico é distúrbio intestinal; de pobre, é diarréia.
27 – RICO morre enfraquecido; pobre morre tuberculoso.
28 – POBRE grosseiro é mal educado; rico é temperamental.
29 – DA RICA se diz: está grávida; do pobre, está barriguda.
30 – CARRO velho de rico é fora-de-linha; de pobre é “pau veio”.
31 – Rico, quando baixo, é de pouca estatura; pobre, é pintor de rodapé.
32 – MOÇO quando tropeça está apressado; velho está gagá.
33 – FESTA de rico é baile; de pobre, é forró.
34 – ESPIRITISMO de rico é ciência; de pobre, é macumba.
35 – POBRE magro é sinal de fome, rico, é índice de esbelteza.
36 – POBRE, quando furta, é ladrão; rico, é esperto.