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segunda-feira, 14 de abril de 2008

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TV Cultura - São Paulo

1967, o público paulistano tinha seis canais à disposição: 2, 4, 5, 7, 9 e 13 - respectivamente, Cultura, Tupi, Paulista, Record, Excelsior e Bandeirantes.

Em janeiro de 1968, a programação do Canal 2 não estava mais disponível. Foram encerradas as transmissões da antiga TV Cultura, considerada a "irmã caçula" da TV Tupi, dos Diários Associados.

Até 1969 os telespectadores de São Paulo aguardavam a "Futura TV Educativa" .

Com a criação da "Fundação Centro Brasileiro de TV Educativa" , em 1967, o Governo Federal dava o respaldo necessário para o surgimento de canais voltados à educação e à cultura.

Para viabilizar e manter a nova TV2 Cultura, o Governo de São Paulo criou, em setembro de 1967, a Fundação Padre Anchieta - Centro Paulista de Rádio e Televisão Educativas, com dotação do Estado e autonomia administrativa. Foi autorizada também a abertura de um crédito de 1 milhão de cruzeiros novos para o empreendimento.

Criada a Fundação, seu primeiro presidente, o banqueiro José Bonifácio Coutinho Nogueira, buscou profissionais para dar início ao projeto da nova TV Cultura. Formaram a primeira diretoria da emissora: o brigadeiro Sérgio Sobral de Oliveira, assessor administrativo; Carlos Sarmento, assessor de planejamento; Carlos Vergueiro, assessor artístico; Cláudio Petraglia, assessor cultural; Antonio Soares Amora, assessor de ensino; e Miguel Cipolla , assessor técnico. O radialista Fernando Vieira de Mello se juntaria ao grupo, ainda que por pouco tempo, como assessor de produção.

Durante todo o ano de 1968 foi elaborado o projeto técnico da nova TV Cultura. A antena da Cultura mudou de localização, passando do alto do prédio do Banco do Estado de São Paulo, no centro da cidade, para o pico do Jaraguá, na zona oeste, possibilitando a captação do sinal da emissora num raio de 150 quilômetros em torno de São Paulo e foram comprados da RCA e da Marconi novos equipamentos.

As transmissões experimentais começaram em 4 de abril e dois meses depois, no dia 15 de junho de 1969, um domingo, às 19h30, entrava no ar a TV Cultura, com os discursos do governador Roberto de Abreu Sodré e do presidente da Fundação Padre Anchieta, José Bonifácio Coutinho Nogueira.

Em seguida, foi exibido um clipe mostrando o surgimento da emissora, os planos para o futuro e uma descrição dos programas que passariam a ser apresentados a partir do dia seguinte.

Nos primeiros meses, a TV Cultura permanecia no ar por apenas quatro horas diárias - das 19h30 às 23h30. O primeiro programa exibido foi um episódio da série "Planeta Terra", um documentário sobre terremotos, vulcões e fenômenos que ocorrem nas profundezas do planeta. Logo depois vinha um boletim meteorológico, chamado "A Moça do Tempo", apresentado por Albina Mosqueiro. Às 20h00, iniciava-se o educativo "Curso de Madureza Ginasial".

A TV Cultura inovou na preparação de aulas e programas educativos a serem apresentados pela TV. Reuniu grandes profissionais de televisão e contratou professores universitários de alto nível. Os professores preparavam o conteúdo das aulas que, em seguida, eram transformadas em verdadeiros programas de televisão, apresentados por uma equipe de 18 atores.

A primeira aula que entrou no ar foi a de português, preparada por Walter George Durst a partir do conteúdo dos professores Isidoro Blikstein e Dino Pretti, e era ilustrada por diálogos da novela "O Feijão e o Sonho", produzida a partir da obra de Orígenes Lessa. No momento em que entrou no ar, às 20h00, a aula de português concorria com as novelas "Beto Rockefeller", no Canal 4, "A Rosa Rebelde", no Canal 5, e "Vidas em Conflito", no Canal 9. O Canal 7 exibia o humorístico "Na Onda da Augusta", produzido por Carlos Manga, enquanto o Canal 13 mostrava o interativo "Telefone Pedindo Bis", apresentado por Enzo de Almeida Passos. Em seu primeiro dia, a Cultura atingiu a expressiva média de 9 pontos de audiência.

Outras informações sobre a TV Cultura:

Foi a primeira emissora a transmitir jogos da segunda divisão do Campeonato Paulista.

O programa "Viola Minha Viola" é o mais antigo programa de música de raiz da TV brasileira.

Realizou inéditas transmissões de mundiais de Skate e de Surfe.

O programa "Repórter Eco" está no ar desde 1992. Foi a primeira série TV voltada para questões de ecologia e meio-ambiente.

A atriz Nathália do Valle foi apresentadora das aulas de Geografia Telecurso 2º Grau e seu primeiro trabalho como atriz foi no Teatro2 da TV Cultura.

Com o programa "Festa Baile" a TV Cultura foi primeira a fazer um programa de entretenimento para o público da faixa etária acima dos 50.

Anselmo Duarte foi o primeiro apresentador do "Cine Brasil", em 1984.

A atriz Lilian Lemmertz foi a primeira apresentadora do programa "Panorama", em 1975.

Em 1986 a TV Cultura colocou no ar o programa "Vitória" voltado para os esportes radicais.

Também no ano de 1986 a emissora fez a remontagem, ao vivo, de "Calunga" - teledrama transmitido pela TV Tupi nos anos 50.

O primeiro prêmio internacional para a TV Cultura veio com o Projeto Telescola: Matemática para 6.a série - Introdução aos Números Inteiros, que recebeu o Prêmio Japãp - NHK Corporation de 1975.

A emissora ficou fora do ar por 3 horas, no dia 28 de fevereiro de 1986, quando um incêndio destruiu 90% da área técnica da emissora. Ela voltou a operar com equipamentos cedidos pelas outras emissoras paulistas.

O programa "Jovem, Urgente", de 1969, conduzido pelo psicalista Paulo Gaudêncio, discutia questões relacionadas ao cotidiano dos jovens (família, relações sociais, afetivas, etc).

A Missa de Aparecida do Norte é transmitida pela TV Cultura todos os domingos desde 1987.

Um sucesso atual, o programa "Bem Brasil", nasceu em 1991 no anfiteatro Romano, na Universidade de São Paulo. Em agosto de 1994, mudou-se para o Sesc Interlagos, com capacidade para 40 mil pessoas.

Foram destaques ainda na história da TV Cultura os programas "Tempo de Verão", apresentado por Gerson de Abreu, e "É Proibido Colar".

A emissora foi a primeira a dar ampla cobertura ao Carnaval Paulista.

Sérgio Groisman se destacou apresentando na TV Cultura o programa "Matéria Prima".

Renata Ceribelli foi repórter do programa "Vitrine", sobre os bastidores dos meios de comunicação.

O ator e apresentador Luciano Amaral trabalha na TV Cultura desde 1991, quando aos 10 anos participou do programa "Mundo da Lua".

A TV Cultura mantem um setor de Efeitos Especiais que executa todas as trucagens dos programas "Rá-Tim-Bum", "Mundo da Lua", "Castelo Rá-Tim-Bum", "X-Tudo" e "Cocoricó".


Fonte: Site da TV Cultura.

Rede Manchete de Televisão

Brasília, 19 de agosto de 1981. O empresário Adolpho Bloch assina o contrato para a implantação de sua rede de televisão, composta por cinco emissoras próprias.

O nome da Rede seria o mesmo da revista semanal "Manchete", o carro-chefe do Grupo Bloch e os investimentos ficariam na casa dos 50 milhões de dólares. Surgia então a Rede Manchete de Televisão.

As emissoras próprias eram nas seguintes cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza.

A emissora foi ao ar pela primeira vez em 5 de junho de 1983, um domingo. Foi colocada no ar uma contagem regressiva futurística de 8 segundos para o discurso de Adolpho Bloch, e logo após foi apresentado um clipe onde uma nave, representada pelo "M" (logotipo da emissora), sobrevoava as principais cidades brasileiras e aterrissava no alto do prédio da Rua do Russel, local sede da emissora no Rio de Janeiro.

O primeiro programa a ser exibido foi um show denominado "Mundo Mágico", contando com a participação de diversos conjuntos musicais e artistas, que foi transmitido ao vivo. Depois do show, a Rede Manchete colocava no ar o primeiro filme exibido em sua história: "Contatos Imediatos do Terceiro Grau", de Steven Spielberg, que colocou a emissora na liderança em audiência, alcançando 27% contra 12% registrados pela Rede Globo na capital carioca.

Foi adotado o slogan "Televisão de Primeira Classe" e dentre os programas que ganharam destaque nos primeiros meses de transmissão Manchete foram: "Conexão Internacional", com Roberto D'Ávila, "Bar Academia", com Walmor Chagas, "Um Toque de Classe", com grandes nomes da música erudita nacional e o "Jornal da Manchete", telejornal exibido em horário nobre. O primeiro diretor de programação foi Rubens Furtado.

Já em 1984 a Rede Manchete transmitiu pela primeira vez ao vivo e para todo o Brasil os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, com a inauguração do sambódromo da Marquês de Sapucaí.

O ano de 1984 marcou também pela criação do núcleo de dramaturgia e pela transmissão dos comícios das "Diretas Já". No mês de agosto a Manchete lançou "Marquesa de Santos", sua primeira minissérie. Protagonizada por Maitê Proença e Gracindo Jr..

Em janeiro de 1985 entrava no ar o "Clube da Criança", revelando como apresentadora infantil a modelo e manequim Xuxa. Em julho do mesmo ano entrava no ar "Antônio Maria", a primeira novela produzida pela Rede Manchete e a série humorística "Tamanho Família".

Os primeiros sinais de prejuízo surgiram em fevereiro de 1986. A Rede Manchete acumulava um prejuízo de 80 milhões de dólares e uma dívida que chegava a 23 milhões de dólares. Apesar disso a emissora lançou em abril a novela "Dona Beija".

Ainda em 1986, a Rede Manchete transmitiu a Copa do Mundo de Futebol, diretamente do México.

Com o agravamento da crise, no mês de setembro aconteceu a primeira greve de funcionários.

José Wilker chega no final de 1986 para reforçar o núcleo de dramaturgia e coloca no ar em março de 1987 a novela policial "Corpo Santo".

Em abril de 1987 a emissora estréia "Nave da Fantasia", um programa infantil que revela o talento de ngélica, então com apenas 13 anos.

Julho de 1987. Nova crise na Rede Manchete e são demitindos cerca de 100 funcionários. A linha de shows é desativada. Adolpho Bloch confirma a intenção de vender a rede.

Também em 1987, no segundo semestre, Angélica passa a apresentar o "Clube da Criança", totalmente reformulado.

No ano de 1988 a dívida da Rede Manchete havia saltado para a casa dos 34 milhões de dólares. Mesmo assim a emissora transmitiu as Olimpíadas de Seul.

Em mais uma tentaviva de salvar a emissora são colocados no ar 19 novos programas, entre eles: o humorístico "Cadeira de Barbeiro", com Lucinha Lins e Cacá Rosset e o "Sem Limite" com Luiz Armando de Queiroz. Nas manhãs o espaço era do jornalismo com a exibição do notíciário "Repórter Manchete". À tarde faziam sucesso os seriados "Jaspion" e "Changeman".

Em 1989, no mês de julho ia ao ar "Kananga do Japão", protagonizada por Christiane Torloni e Raul Gazolla. No esporte, destaque para as transmissões ao vivo dos jogos da "Copa Rio". E no jornalismo "Documento Especial: Televisão Verdade", apresentado por Roberto Maya e dirigido por Nélson Hoineff. Ainda em 1989, a Rede Manchete lançou o "Cabaré do Barata", com o humorista Agildo Ribeiro.

O ano de 1990 foi de grande sucesso para a Rede Manchete com a exibição da novela "Pantanal". A emissora transmitiu também naquele ano a Copa do Mundo da Itália. Em dezembro, ia ao ar a novela "A História de Ana Raio e Zé Trovão".

Em 1991, o "Cinema Nacional" ganhou destaque na programação.

Com o agravamento da crise, no início de 1992, e o fracasso da novela "Amazônia", a emissora começa a ser negociada com o grupo IBF, de Hamilton Lucas de Oliveira.

Entra no ar "Almanaque", programa de variedades apresentado por César Filho e Tânia Rodrigues.

Em maio de 1992 concretizava-se a venda da Rede Manchete de Televisão para o Grupo IBF, 670 funcionários foram demitidos e a base de operações foi transferida para São Paulo.

Já na nova administração estréia, com apresentação de Clodovil Hernandez, o programa "Clodovil Abre o Jogo". O "Documento Especial: Televisão Verdade" passa a se chamar "Manchete Especial: Documento", com apresentação de Henrique Martins.

Depois de vários meses sem salários, os funcionários interromperam a sua programação da emissora no fim da tarde do dia 15 de março de 1993, colocando no ar um slide denunciando a falta dos pagamentos. No mesmo dia é deflagrada uma nova greve de funcionários.

Através de medida cautelar, a emissora retornou ao controle da família Bloch em abril de 1993.

De volta à Bloch, a emissora colocou no ar a novela "Guerra sem Fim" no final de 1993 e lançou "Raio Laser", programa de video-clips, com apresentação de Nato Kandall.

Em 1994 entrou no ar a novela "74.5 - Uma Onda no Ar", produzida pela TV Plus e foi transmitida a Copa do Mundo, direto dos Estados Unidos.

Em 1995 aconteceu o embargo de bens da emissora pelo Banco do Brasil. As emissoras afiliadas começavam a deixar a Rede, passando para a Record e para a CNT. Vai ao ar a novela "Tocaia Grande", baseada em obra de Jorge Amado.

No segundo semestre de 1996, entrou no ar "Xica da Silva". Protagonizada pela atriz Taís Araújo, foi um grande sucesso de audiência. Logo após foi produzida, no segundo semestre de 1997, a novela "Mandacaru".

Ainda em 1997, foram destaque no jornalismo da emissora "Na Rota do Crime", "Operação Resgate", "24 Horas" e "Câmera Manchete". O programa "Uma História de Sucesso" mostrava o dia a dia de personalidades famosas da música e da televisão.

Em junho de 1998, a equipe da emissora instalou-se na França para a cobertura da Copa do Mundo.

Estréia "Brida", novela baseada no best seller de Paulo Coelho. A novela não alcançou bons índices de audiência teve que ser encerrada às pressas diante do estouro da nova crise na emissora. 600 funcionários são demitidos e vários programas extintos.

Nova greve de funcionários se inicia no mês de outubro, motivada pelo atraso no pagamento de salários.

No lugar de "Brida", a Manchete colocou no ar a reprise da novela "Pantanal". Nos finais de semana ia ao ar o musical "Mexe Brasil".

Em setembro de 1998, funcionários da Manchete de São Paulo colocaram no ar slides exigindo soluções para a crise.

As dívidas com a Embratel passaram a ser descontadas através dos cortes diários do sinal da emissora no satélite, entre as 23 horas da noite e 6 horas da manhã.

Em janeiro de 1999 ficou fora do ar por alguns dias o "Jornal da Manchete".

Em mais uma tentativa de salvar a emissora, o grupo Bloch arrendou toda a programação para a Igreja Renascer em Cristo. Por contrato a Renascer se responsabilizaria pelas finanças e pela programação da Manchete durante um período de 15 anos.

Mais um fracasso: após um mês nas mãos da Renascer, a Rede Manchete retornou ao comando da família Bloch. O arrendamento foi desfeito devido à falta de pagamento da primeira parcela do contrato.

Em 8 de maio de 1999, depois de várias reuniões, concretizou-se a venda da Rede Manchete para o Grupo TeleTV, organização presidida pelo empresário Amilcare Dallevo Júnior.

Era o fim da Rede Manchete de Televisão e o início da Rede TV! .


Fonte: Site "Rede Manchete - Qualidade em Primeiro Lugar"