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quarta-feira, 21 de maio de 2008

obesidade a doença do seculo junto o diabetes !

A OBESIDADE, DOENÇA DO SÉCULO!


O pesquisador americano Barry Popkin, da Universidade da Carolina do Norte, nos E.U.A, afirmou que o número de obesos já ultrapassou o número de subnutridos no mundo. Num seminário da Associação Internacional dos Economistas Agrários na Austrália, disse que “o número de pessoas acima do peso já passa de um bilhão, enquanto os subnutridos são cerca de 800 milhões”.

Popkin sugere mesmo a criação dum imposto sobre calorias para estimular hábitos alimentares mais saudáveis. Boa idéia! Devia-se penalizar os que comem demais neste mundo onde tanta gente morre de fome enquanto outros morrem de ‘enfarte’ por excesso de alimentação, seja gente famosa ou não...

A verdade é que a Obesidade afecta 250 milhões de pessoas no Mundo, mais do que a desnutrição, sendo a pandemia do século XXI, como já é considerada por muitos especialistas no assunto. A situação é dramática e a Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta para este flagelo silencioso que mata anualmente mais gente do que as guerras e catástrofes dos últimos tempos.

A situação em Portugal é mais que preocupante porque mais de metade dos portugueses (52,4%) sofre de excesso de peso, a caminho da Obesidade, sendo já “medalha de ouro” na Europa, perdendo apenas para os E.U.A. Num estudo efectuado recentemente à população portuguesa, concluiu-se que por cada 100 adultos 40 têm excesso de peso e 14 são obesos, e, nas crianças, em cada duas uma tem excesso de peso numa obesidade precoce que começa cada vez mais cedo. O responsável pelos estudos aponta como causa deste “flagelo silencioso” os maus hábitos alimentares que degeneraram nas últimas décadas na vida dos portugueses, contrariamente à «Dieta Mediterrânica» que caracterizava a gastronomia da maior parte da população, juntando-se a isto a falta de exercício físico.

Destarte, hoje come-se demasiadas carnes (vermelhas ou outras), demasiado sal, gorduras, charcutaria, pastelaria, doçaria, bebidas industrializadas e açucaradas, sendo as crianças particularmente consumidoras deste tipo de alimentos além dos cereais refinados, leites achocolatados, bolos, sorvetes, etc., que as faz aumentar de peso e sofrer também de hipertensão.

Os alertas são feitos com particular insistência para que se altere os hábitos alimentares dos portugueses que estão sofrendo cada vez mais de doenças cardiovasculares, de cancer, diabetes, etc., mas a verdade é que não há interesse em alterar a situação porque os interesses económicos acabam sempre por estar acima da saúde e qualidade de vida da população.

Entretanto prolifera a “fast-food”, a publicidade enganosa na rádio e televisão, e as Lojas Macdonald’s também se enchem de jovens e adultos que apreciam cada vez mais a “comida de plástico” que passou a fazer parte dos hábitos diários já de si com graves problemas de nutrição. A informação existe, os alertas são feitos por responsáveis que sabem dos riscos que isso representa a curto ou médio prazo na vida das pessoas, mas infelizmente nada é feito oficialmente, porquanto nenhuma decisão é tomada pelo governo que deveria considerar com urgência toda esta situação.

Entretanto o povo vai adoecendo porque come e bebe mal, inclusive se promovem muitas festas gastronómicas onde as carnes de porco, os enchidos, os torresmos, os queijos gordos, as doçarias regionais e conventuais, etc., são levadas em conta de “comida tradicional” que contribui para agravar o flagelo da Obesidade em Portugal.

E assim vai a vida e saúde da nossa população...

Pausa para reflexão!
Rui Palmela


DIABETES, DOENÇA DA CIVILIZAÇÃO!


Calcula-se em cerca de 230.000.000 o número de diabéticos no Mundo, segundo a OMS, sendo Portugal um país pequeno com uma taxa tão elevada de hiperglicémicos que se calcula em 6,5% da população. Mais de 700.000 pessoas sofrem deste problema onde se integram cada vez mais jovens de todas as idades, principalmente crianças, que há cerca de 30 anos não sofriam deste mal social que só aparecia numa idade adulta, a partir dos 35 - 40.

As causas estão relacionadas obviamente com os maus hábitos alimentares dos portugueses (como de resto noutros paises da Europa), sendo que o consumo de açúcar ou produtos refinados altamente calóricos e industrializados surtem seus efeitos nocivos na saúde, pois o consumo de doces não só afecta o sangue como também os ossos, já que a sacarose desvia o metabolismo do cálcio e o aumento da Osteoporose no país é consequência disso, não tendo a ver propriamente com questões da Menopausa nas mulheres pois atinge ambos os sexos e em idades hoje mais jovens.

Entretanto, o problema da Diabetes não é combatido nas suas origens de forma preventiva e sim apenas se tratam os sintomas da doença depois de instalada. Por outro lado, este mal social parece render milhões de euros todos os anos à grande industria farmacêutica e ao próprio Estado apesar da comparticipação nos medicamentos. Por isso as doenças na sua generalidade são um grande negócio (como as guerras) na Actualidade, pelo que não há grande interesse em alterar as coisas na Sociedade.

É um facto, porém, que já existe muita informação que poderia fazer decrescer o consumo de alimentos nocivos à saúde, ou melhorar os hábitos de vida da população, mas a verdade é que nada se altera e tudo se agrava porque os interesses económicos falam mais alto e a publicidade enganosa continua fazendo promoção de seus produtos diariamente, influenciando crianças e adultos arrastados na grande corrente.



Toneladas de bolos, bolachas, chocolates, rebuçados, sorvetes, bebidas açucaradas, sobremesas calóricas, etc., fazem parte dos hábitos diários dos portugueses e de milhões de pessoas em todo o mundo dito civilizado, bastante industrializado, onde as doenças aumentam cada vez mais nos tempos actuais.

A Diabetes, pois, não deixará de existir (como o cancro, a obesidade, as doenças cardiovasculares, a osteoporose, etc.) enquanto não houver uma verdadeira Educação Alimentar na População e até uma responsabilização aos fabricantes de produtos que são colocados no mercado e que na sua maior parte são nocivos à saúde humana.

Esta é a suma questão,

Pausa para reflexão!

Rui Palmela